De acordo com o dicionário imparcialidade significa “caráter ou qualidade do que é imparcial; equidade, isenção”, logo essa palavra direciona concomitantemente ao princípio da neutralidade, que ao buscar pelo mesmo instrumento de pesquisa se refere a 1. condição daquele que permanece neutro.2 imparcialidade, objetividade.
Neste, busca-se atribuir este espaço com o propósito de compartilhar o pensamento sobre o que vivenciamos neste momento no mundo, na cidade. O cenário é de diferenças socioeconômicas e culturais, mas a saúde, pública ou privada, está debilitada. Os sistemas estão sobrecarregados, os profissionais cansados, e as pessoas que dependem desse serviço, também, além de preocupadas, com medo e sobrecarregadas.
Realmente é tempo de unirmos forças e compreendermos que precisamos de menos culpados, certos ou errados, e que de fato, o que existe são apenas diferentes visões, razões e interpretações que são inerentemente subjetivas a todos nós. A energia que se gasta discutindo sobre um ponto de vista, no qual irá fragmentar um trabalho, uma parceria, quando ao contrário, as pessoas poderiam deixar de lado seus egos e atuar de forma imparcial e neutra, no sentido de exercer aquilo que é proposto em juramento na formação acadêmica e que antes de nos deparar com a burocracia e pessoalidade, sonha – se em “ser/fazer a diferença”, nesse sentido, pergunta-se onde está a empatia, a ajuda mútua e o cooperativismo, além de um status de uma rede social.
Talvez seja a hora de entender como nossa subjetividade pode influenciar em nossos modos de ação dentro do serviço público, ao olhar para os processos de maneira objetiva e positivista, podemos criar um plano neutro não pensando em nos abster da nossa prática, mas entendendo que tudo que é pautado apenas pelo olhar de si, não atende plenamente toda necessidade pública pela necessidade de considerar o contexto holístico que deve ser essa prestação de serviço, seja essa em qualquer esfera.